O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, voltou a defender a privatização do Porto de Santos. “Quero privatizar o Porto de Santos, porque essa é a diferença entre a prosperidade e a pobreza na Baixada Santista”, disse, durante uma coletiva de imprensa, na segunda-feira 27.
Além de Santos, outros oito municípios compõem a região metropolitana da Baixada Santista: Bertioga, Guarujá, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.
Além da privatização do Porto de Santos, Tarcísio também defendeu o modelo de concessão para a autoridade portuária e afirmou que a Baixada Santista se tornou pobre, com a habitação marcada pela presença de casas de palafita. Ainda segundo o governador, atualmente, a região é comandada pelo crime organizado.
Privatização do Porto de Santos e investimentos no setor energético
Ao falar sobre o desenvolvimento econômico como os pilares de seu governo à frente do Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio ressaltou a necessidade de o Estado de São Paulo atrair investimentos em energia, uma vez que traz de fora 70% do que consome em energia. “São Paulo tem de ser locomotiva, e não uma maria-fumaça”, disse.
O governador afirmou ainda que a qualificação da mão de obra não pode depender apenas de serviços mantidos pela indústria. São os casos, por exemplo, do Serviço Social da Indústria e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.