Bombardeio na cidade russa Belgorod matou mais de 20 pessoas e feriu 111 perto da fronteira ucraniana
O ditador Vladimir Putin disse, em suas primeiras declarações do ano, que vai intensificar os ataques contra a Ucrânia depois que mísseis atingiram a cidade russa de Belgorod, deixando 25 mortos e 111 feridos. Putin chamou a ação que ocorreu no sábado 30 de “ato de terrorismo”.
“O que aconteceu em Belgorod é, obviamente, um ato terrorista. Porque sob a cobertura de dois mísseis Vilkha”, afirmou Putin em uma reunião com militares em um hospital militar em Moscou.
“Dispararam de vários sistemas de lançamento de foguetes bem no centro da cidade, onde as pessoas estão caminhando na frente do Ano Novo.”
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Putin afirma que Rússia vai responder a ataques
O ditador também declarou que os ataques, que ocorreram em meio a crescentes ataques aéreos russos contra as cidades ucranianas de Kiev e Kharkiv, “não ficarão impunes”.
Autoridades locais disseram que, durante a noite de Ano Novo, mísseis ucranianos voltaram a atingir Belgorod, mas sem deixar vítimas.
Em Donetsk, cidade ocupada pela Rússia, um ataque provocou a morte de quatro pessoas e deixou 12 feridas, segundo o chefe da autodeclarada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin.
Antes do ataque a Belgorod, que não foi reivindicado pelos ucranianos de maneira oficial, a Rússia havia lançado um dos maiores bombardeios contra a Ucrânia desde o início da guerra, deixando quase 40 mortos e danos a edifícios comerciais e residenciais e hospitais.
Para analistas, essa deve ser uma rotina na guerra durante os meses de inverno, quando os combates por terra perdem intensidade por causa das condições climáticas e de terreno.
Mais ataques intensos
Com o apoio do Irã e da Coreia do Norte, Putin teria acumulado um arsenal de mísseis e foguetes considerável, que vai permitir realizar fortes ataques com frequência.
Em conversa com os militares, o ditador afirmou que o curso da guerra na Ucrânia está mudando a favor da Rússia e que Moscou espera encerrar o conflito, mas apenas em seus próprios termos.
Em março, Putin tentará mais um mandato em uma votação considerada uma formalidade dentro da Rússia, uma vez que não há adversários com condições ou mesmo vontade de vencê-lo.
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